segunda-feira, 19 de julho de 2010

Balada Fadista

Sou um poeta de uma cidade adormecida
Sou um poeta que esta cidade formou
Ouvindo o sopro de uma guitarra esquecida
Choro o canto que esta vida me deixou

Ouço o ciúme e o lamentar daquele mendigo
Aproximei-me e quis saber qual a sua dor
Ele me diz que a sua razão é o desejo
De viver nesta cidade com Amor


E como hoje, o amanhã também será dia
Como o Amor que um cantor tem à melodia
Esta noite sou poeta nos teus braços
E no coração sou Coimbra em qualquer passo


Vêm as memórias que o passado me recordou
Lembro as promessas que o vento um dia levou
Cada momento que vivi junto contigo
Diz a saudade: trago Coimbra para sempre comigo!

Na esperança de um dia aqui voltar
Fica o desejo de ver as águas do Mondego
Na despedida choro a lágrima do Adeus
A chama arde, e no teu rio eu me aconchego...

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Era uma vez...

Foste embora como se nada se passasse
Senti-me apagado, fiquei magoado
Mesmo depois de tudo o que lutei
Senti-me rejeitado
Mas não me arrependo
Apesar de ter falhado
Não podia ser perfeito
Mas mantive-te sempre no peito
Até aos dias de hoje
Em que dou por mim a chorar a tua ausência...
Não sei o que se passa comigo
Mas todo o sonho é contigo
Acordo todo o dia com a tua imagem na cabeça
Por muito mal que pareça eu quero que isso aconteça
Até te voltar a ver
E nos meus braços quero te ter
Para nunca mais te perder.
Mas a vida é feita de escolhas
Vou deixar cair as folhas
Tu fizeste uma opção
Não te julgo, pelo contrário, eu dou-te a mão
Dou-te razão, não te arrependas pois a vida dá-nos uma lição.
Dou a mão à palmatória
Aprendi a ler e vou escrever uma história.