domingo, 2 de agosto de 2009

Arrependimento

Nem sempre a vida é o que esperamos,
Demasiadas vezes até erramos
Por quem nós chamamos e dizemos que Amamos,
Até percebermos que apenas nos magoamos...
Sinto-me perdido embora não muito surpreendido
A verdade falou mais alto e agora estou arrependido
Foi um tempo perdido...
Julgaste-me, afastaste-me..
Muitos poderiam ser os verbos por mim usados
Mas só um descrevia como fiquei magoado.
Não falta muito para avivar memórias do passado
Embora as histórias relembrem o que duas pessoas sentem,
E assim, mentalizar-me que fui usado
Para mais tarde não pensar que poderia ter dado certo
O que em tempos julguei ser correcto,
E hoje com amargura o coração aperto...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Desespero

A minha vida naturalmente adormecida, consequentemente despida, para além de eternamente esquecida,
Perdura momentaneamente algo que o Homem procura, como se no meio da água se tratasse de secura,
Quando por si se dá no meio do deserto, sente-se perto, e o coração aberto eu aperto...
Desperto... tal como no meio da multidao sentir solidão, colidir com o chão,
Vontade de sorrir, mas não ter forças para evitar cair...
E sofrer, sentir que estou a arder e a morrer, por não ter o que eu mais desejo ter
Possuir...emergir...sentir...
Tudo tem uma ligação, uma comunicação entre um e outro coração,
E o sentimento pelo qual desespero, o consciente que abruptamente espero
Não vem... tento perceber que outrora tem, de que maneira o poderei
facilmente acalmar.
E sinto-me assim, perdidamente perdido, a pensar como será o Fim.

O tempo passa, mas o Amor persiste...

Sabes bem, não é assim
nunca te esqueci
nao te tirei de mim
apenas,
intervi..
tive que parar
para poder pensar
como iria ser
sem ti já não viver.
Eras algo especial
contigo.. no mundo não havia mal!
eram momentos fantásticos,
por pouco estava na lua
e passariam a ser lunáticos!
Eras a minha conselheira
quando estava em baixo
vinhas tu, e..
..sentia que não tinha realmente problemas,
eram apenas doideiras!
As nossas brincadeiras
que ainda hoje são lembranças daquelas maluqueiras!
Quando passo na rua
e vejo aqueles putos a brincar
apetece-me gritar e..
..dizer que era contigo que queria estar!
Finalmente reparei:
eras mais que uma amiga.
nao foi isto que imaginei!
Nao te esquecerei, princesa,
na minha memória..
...a tua alma fica acesa!

Sonho...

Num puro olhar de desilusão,
Confidências pouco importam,
As atitudes do coração
Poucas paredes suportam.
Um dia irá chegar quem me leve ao paraíso
Aquele céu, aquele ar..
Oh, não tenho ninguém para me apoiar
Naqueles momentos complicados
Que sonho em acordar
E relembrar... o que o sono me trouxe nesta última noite.
E vivo assim numa angústia incandescente,
Onde o mar é gelado e o calor ardente
Onde tudo o que me rodeia parece ser uma miragem
Onde eu me perco e entro numa viagem
Até ao além...
Espero acordar e puder dizer
Que tudo não passou de um pesadelo,
A minha infância ultrapassada,
A minha vida amaldiçoada!
Sinto-me perdido, sem caminho a seguir
Sinto-me desiludido, o meu Mundo está a cair,
A perder!
Os muros que me protegem estão quase a desaparecer

Quero-te dama...

Seria impossivel sobre ti nao escrever
Desde que te conheci, que anseio por te ter
Aquele primeiro impacto, em mim cresceu
Aquele primeiro olhar, em mim permaneceu
Se dissesse que me apaixonei pela tua beleza, estaria a mentir
A tua doce compreensão, ajudou-me a o amor garantir
Uma dama simpática como tu, eu mandei vir
Percebes, baby, porque tu és impossível de confundir?
Eu escrevo quando estou em sofrimento,
E se estou assim é porque te tenho no pensamento!
Só quero que sejas a minha amada...
Prometo-te o Mundo inteiro, mas da minha cabeça já não sai nada
Despeço-me assim, com esta rima feita:
Agora diz-me, dama, será que és tu a minha eleita?

Ódio...

Se o ódio que em nós permanece
Cá dentro, cada vez mais enfurece

O
Amor um dia se esquece
Sem pena, ele desaparece.

O rancor, a inveja por quem não merece

Vai saindo levemente

Deixa que o vento trespasse lentamente

Para a chuva o levar assim, molhado, entristecido...

Não tentes acalmar o impossível de acalmar,

Faz percorrer esse veneno nas veias

Até chegar ao coração

Deixa que ele se afogue na escuridão

E se perca no meio da multidão...

Para quê?

Para quê pensar em algo positivo, se tudo o que nos rodeia foi crucificado?
Para quê pensar no futuro, se podemos lembrar o passado?

Para quê dizer adeus, se nos vamos voltar a ver?

Para quê querer esquecer, se é tudo o que nos faz viver...

Para quê dizer o bem, se podemos desabafar o mal?

Para quê simplificar, se tudo vamos complicar?

Para quê tomar drogas, se vivemos em plena ansiedade?

Para quê partir, quando queremos ficar?

Para quê sorrir, quando queremos chorar...

Para quê sonhar, se mais tarde acordamos?

Para quê curar, se um dia todos morremos?

Para quê fugir, se um dia irás voltar?

Para quê falar, se vão mandar calar...

Para quê estas rimas, se não têm jeito nenhum?

Para quê agradar, se alguém não vai gostar?

Para quê lutar, se tiver sorte é só um?

Para quê? Se conseguires convencer então podes perguntar...